2.º Encontro Nacional Fiat 500 Portugal
Este encontro não foi apenas um reencontro de rostos conhecidos das edições anteriores. Foi também o palco de novas ligações, com vários participantes a estrearem-se nesta grande família que partilha um amor genuíno pelo emblemático modelo italiano.
Ao longo do fim de semana, desfilaram pelas estradas da região dezenas de Fiat 500 clássicos, encantando moradores e transeuntes. O som característico dos motores e o brilho das carroçarias meticulosamente cuidadas captaram a atenção de muitos, que interromperam os seus percursos para fotografar ou filmar a caravana — uma verdadeira viagem no tempo sobre quatro rodas.
Entre os modelos presentes, destacou-se um Fiat 500 de 1958, o mais antigo do evento, testemunha viva das primeiras gerações deste símbolo automóvel. No extremo oposto, um modelo de 1975, representando a fase final de produção do clássico. Esta amplitude cronológica não só demonstrou a durabilidade do pequeno grande carro, como também a diversidade e riqueza das coleções portuguesas.
A presença internacional também marcou este segundo encontro. Contámos com a participação de um 500 clássico proveniente de Pontevedra, Espanha, e com uma história que merece especial destaque: a de Antonio Zamunaro, um italiano de 75 anos, que, na companhia da sua esposa, percorreu 2.400 km desde Vicenza, sua cidade natal, ao volante do seu Fiat 500 clássico para estar presente na Curia. Durante três dias, o casal viajou com determinação, percorrendo cerca de 800 km por dia, numa verdadeira demonstração de amor pelo modelo e pelo espírito da comunidade.
Apesar de alguns contratempos logísticos próprios de eventos desta natureza, o encontro decorreu com grande sucesso. Mais uma vez, ficou claro que, quando há paixão, dedicação e espírito de entreajuda, tudo é possível.
O Encontro Nacional Fiat 500 Portugal afirma-se, assim, como uma referência no calendário dos amantes deste ícone do design e da engenharia italiana. Um evento onde o passado ganha nova vida, e onde o Fiat 500 continua a unir pessoas com a mesma intensidade com que conquistou o mundo há mais de seis décadas.